Apenas 19% dos doentes cardíacos descobrem que têm problemas cardíacos durante um check-up, antes dos sintomas aparecerem, normalmente, em situações extremas como o enfarte. Foi o que comprovou um levantamento feito por investigadores do Northwest Cardiovascular Institute (EUA) com mais de 13 mil pessoas (homens e mulheres com mais de 65 anos), publicado recentemente no "International Journal of Clinical Practice". Entre os entrevistados que apresentavam problemas cardiovasculares (como angina, insuficiência cardíaca ou que haviam sido submetidos a procedimentos como angioplastia ou ponte de safena), quase metade (48%) apenas identificou a sua condição ao sofrer sintomas como dores fortes ou mesmo um ataque cardíaco. Cerca de 15% descobriram o problema durante o tratamento de outras doenças, em consultas com endocrinologistas ou neurologistas, por exemplo. No caso dos diabéticos, grupo considerado de alto risco para doenças cardiovasculares porque a taxa elevada de glicose no sangue predispõe a enfartes e derrames, 54% dos entrevistados foram diagnosticados após sintomas e 22% enquanto tratavam outra doença. Normalmente, a doença cardiovascular é assintomática. Quando os primeiros sinais surgem, o problema já está em estágio avançado. Justamente pela falta de sintomas, a primeira estratégia para detectar quem tem riscos de adoecer é avaliar a presença de factores de risco (tabagismo, hipertensão, altos níveis de colesterol, diabetes, obesidade e sedentarismo), além do histórico familiar. Contudo, os especialistas referem que a maior parte das pessoas não conhece bem esses factores e não costuma submeter-se a exames de rotina. No entanto, de modo geral, mesmo as pessoas que não têm nenhum factor de risco nem histórico familiar devem fazer uma avaliação anual a partir dos 55 anos no caso dos homens e dos 60, nas mulheres, recomendam os especialistas. Quando há na família algum parente que sofreu um enfarte ou morte súbita antes dos 55 anos (em homens) ou dos 65 (no caso das mulheres), o ideal seria começar um programa de prevenção ainda na infância. Essas pessoas também precisam monitorizar mais cuidadosamente a pressão sanguínea e os níveis de colesterol. A adopção de hábitos saudáveis como não fumar, controlar o peso e praticar actividade física regularmente deverá ser regra, independentemente da presença de factores de risco e de histórico familiar.
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sinto dores no braço esquerdo,as vezes falta de ar,mal estar no torax.
ResponderEliminarjá fiz exames,elétro e eco, mas não deu nada em nenhum deles.
As vezes sinto fraqueza e dores no corpo e me preocupo pois sou muito novo e pratico esportes.