Uma revisão de quase 200 estudos mostra que há pouca evidência que alimentos como salmão, grãos integrais e fibras consigam, sozinhos, reduzir o risco cardíaco.
Segundo os autores do texto, publicado no "Archives of Internal Medicine", um dos jornais da Associação Médica Americana, apenas nozes, vegetais e a dieta do Mediterrâneo apresentaram forte relação com a diminuição dessas doenças.
Entre os itens que demonstraram pouca relação com a protecção do coração aparecem peixes, ácidos gordos ómega 3 de fontes marinhas, grãos integrais, fibras, álcool e vitaminas C, E e betacaroteno - justamente os mais presentes em pesquisas sobre o tema.
«Peixe, fibras, cereais integrais continuam a ser benéficos, mas dentro de um estilo de vida saudável e de uma alimentação equilibrada», enfatiza o cardiologista Carlos Scherr, da Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro, à Folha Online. «Isso quer dizer que comer só peixe não resolve».
Na verdade, é o estilo de vida o factor determinante do risco cardíaco. Ou seja, a qualidade da alimentação no seu conjunto, e não o consumo isolado de alimentos.
O "Lyon Diet Heart Study", um grande estudo francês feito na década de 1990, revelou que a dieta mediterrânea traz benefícios ao coração por outros mecanismos além da redução de gorduras. Os autores notaram que a mortalidade diminui mesmo sem grandes quedas nas taxas de colesterol. Segundo o nutricionista Edson Credidio, da Academia Latino-Americana de Nutrição, a dieta mediterrânica é a mais saudável do planeta, pois, além de diminuir a incidência de doenças cardíacas em 33%, reduz o risco de cancro em 24% e também a probabilidade de desenvolver doenças como Alzheimer.
Para Daniel Magnoni, cardiologista do Hospital do Coração, em São Paulo, é o estilo de vida mediterrâneo que garante benefícios. «Mas isso inclui praticar actividade física além da alimentação».
Segundo os autores do texto, publicado no "Archives of Internal Medicine", um dos jornais da Associação Médica Americana, apenas nozes, vegetais e a dieta do Mediterrâneo apresentaram forte relação com a diminuição dessas doenças.
Entre os itens que demonstraram pouca relação com a protecção do coração aparecem peixes, ácidos gordos ómega 3 de fontes marinhas, grãos integrais, fibras, álcool e vitaminas C, E e betacaroteno - justamente os mais presentes em pesquisas sobre o tema.
«Peixe, fibras, cereais integrais continuam a ser benéficos, mas dentro de um estilo de vida saudável e de uma alimentação equilibrada», enfatiza o cardiologista Carlos Scherr, da Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro, à Folha Online. «Isso quer dizer que comer só peixe não resolve».
Na verdade, é o estilo de vida o factor determinante do risco cardíaco. Ou seja, a qualidade da alimentação no seu conjunto, e não o consumo isolado de alimentos.
O "Lyon Diet Heart Study", um grande estudo francês feito na década de 1990, revelou que a dieta mediterrânea traz benefícios ao coração por outros mecanismos além da redução de gorduras. Os autores notaram que a mortalidade diminui mesmo sem grandes quedas nas taxas de colesterol. Segundo o nutricionista Edson Credidio, da Academia Latino-Americana de Nutrição, a dieta mediterrânica é a mais saudável do planeta, pois, além de diminuir a incidência de doenças cardíacas em 33%, reduz o risco de cancro em 24% e também a probabilidade de desenvolver doenças como Alzheimer.
Para Daniel Magnoni, cardiologista do Hospital do Coração, em São Paulo, é o estilo de vida mediterrâneo que garante benefícios. «Mas isso inclui praticar actividade física além da alimentação».
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