segunda-feira, 22 de junho de 2009

Os inimigos da pele

A pele é o maior dos órgãos do nosso corpo. É também o mais visível e o mais exposto a incidências de factores exteriores; por isso é um autêntico cartão de visita.
Com o envelhecimento, a pele torna-se mais seca e enrugada. Começam também a aparecer manchas e nódulos e as cicatrizações tornam-se mais lentas. Grande parte destas alterações são naturais, inevitáveis e inofensivas. Mas algumas, como os cancros da pele, são muito sérias e exigem um tratamento imediato. As rugas que se vão formando na pele dependem do período de exposição solar a que foi sujeita. Mas os cigarros podem também dar o seu contributo, assim como a hereditariedade.
O sol é a principal causa das indesejáveis rugas que vão surgindo com o envelhecimento. Para evitar as rugas provocadas pelo sol, é necessário começar logo na infância, usando um creme protector solar com um factor de protecção nunca inferior a 15. É também recomendável o uso de um chapéu e evitar sempre a exposição excessiva ao sol. À medida que envelhecemos, a nossa pele vai-se tornando cada vez mais seca. Isto pode resultar numa pele flácida ou com um aspecto escamoso. Os casos ligeiros de pele seca podem ser tratados por meio de produtos adequados usados após o banho, enquanto a pele está ainda húmida. Um especialista poderá aconselhar na escolha dos mais apropriados para as condições particulares de cada pele. Também se podem acrescentar óleos à água do banho. A água muito quente é menos adequada para a pele seca do que a simples água morna. Após o banho, é aconselhável a aplicação imediata de um produto hidratante. Os casos sérios de pele flácida ou escamosa podem ser sinais de problemas mais graves. A irritação e comichão são também problemas muito comuns. Geralmente associado à pele seca, podem ter outras causas, como certos tecidos ou sabonetes. Identificar e evitar a exposição às causas é o mais importante.

O maior inimigo
As excrescências e lesões na pele tornam-se geralmente mais vulgares com o envelhecimento. Podem ser completamente inofensivas. Mas podem também indicar a existência de cancro da pele que exige tratamento imediato. A maioria são provocados por anos e anos de exposição ao sol. Entre as alterações mais comuns figuram as manchas encarnadas e escamosas. No seu estado inicial podem ser tratadas através da aplicação de um creme adequado. Quando ignoradas podem degenerar e transformar-se em cancros da pele que só poderão ser removidos cirurgicamente. O carcinoma escamoso das células surge tipicamente nos bordos das orelhas, na face, nos lábios e nas costas das mãos. Estes cancros da pele destroem o tecido normal e podem eventualmente espalhar-se, chegando mesmo a atingir os órgãos internos. O mais comum dos cancros da pele designa-se por carcinoma basal das células. Surge normalmente como uma espécie de borbulha na cabeça, no pescoço ou no peito. É mais habitual nas pessoas idosas e magras com cabelo louro ou ruivo e olhos azuis ou verdes. Quando não são tratados, estes cancros da pele podem sangrar e formar crostas. Crescem lentamente e raramente se espalham a outras partes do corpo. Quando tratados atempadamente, o carcinoma escamoso e o carcinoma basal são quase sempre curáveis.

O perigo do sol
O melanoma maligno é uma forma de cancro menos habitual, mas muito mais perigosa. Este cancro da pele surge normalmente como uma espécie de crosta, castanha escura ou negra, com bordos irregulares. Os homens com idades superiores a 50 anos correm um risco maior de contrair melanoma, embora este tipo de cancro possa afectar uma pessoa em qualquer idade. O melanoma tem sido associado a sérias queimaduras solares durante a infância. As localizações mais habituais do melanoma são as costas, o peito e o abdómen. Nas mulheres, manifesta-se muitas vezes na parte inferior das pernas.
Algumas das modificações cutâneas resultantes do envelhecimento não causam preocupações especiais. As mais comuns entre os idosos são:

  • Manchas acastanhadas - São provocadas pelo sol e surgem habitualmente no rosto, nas mãos, nas costas e nos pés. São geralmente inofensivas, a não ser que evoluam e se transformem em áreas escuras e de forma irregular. Nestes casos, podem ser uma forma de melanoma e exigem avaliação e tratamento.
  • Quistos castanhos ou negros - Parecem implantados na superfície da pele. Não são cancerosos e são muito comuns nos idosos. Quando incómodos, podem ser facilmente retirados.
  • Pequenas borbulhas de um encarnado brilhante – Devem-se à dilatação e inflamação dos vasos sanguíneos. Ocorrem em mais de 85% dos idosos, usualmente no tronco. Podem ser removidas por um especialista.
  • Dilatação dos vasos sanguíneos faciais - Está relacionada com os efeitos do sol. As doenças da pele mais comuns entre os idosos são a herpes zoster, as veias varicosas, as úlceras nas pernas e a dermatite seborreica.
  • Herpes zoster - É causada por um vírus. O resultado são borbulhas e pústulas irritantes no couro cabeludo, no rosto, no tronco ou nas extremidades. Esta doença geralmente só ataca um dos lados do corpo. Os sintomas iniciais são dores musculares e fadiga. Pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum e doloroso entre os adultos e idosos. A herpes zoster pode assumir certa gravidade e provocar complicações. O dermatologista deve ser consultado imediatamente, especialmente se a doença aparecer perto dos olhos. O tratamento é mais eficiente quando iniciado assim que aparecem os sintomas.
  • Dermatite seborreica - Os seus sintomas são a aparição de escamas de aspecto gorduroso. Geralmente afecta áreas do corpo com alta concentração de glândulas sebáceas, como o couro cabeludo, o nariz, as sobrancelhas, por trás das orelhas e a parte média do peito. Pode ser facilmente combatida e até pode desaparecer por si mesma, mas tem tendência para reaparecer. A lavagem frequente pode ser muito útil. Mas também poderão ser aconselháveis medicamentos tópicos e champôs específicos.
  • Veias varicosas – Corresponde às situações em que as veias das pernas se tornam azuladas e protuberantes. São comuns entre os idosos e geralmente não representam nenhum perigo grave. A dor associada às veias varicosas pode ser aliviada evitando-se permanecer por muito tempo em pé, mantendo os pés elevados quando sentado ou deitado e através do uso de meias e ligaduras elásticas. Os casos mais sérios podem ser tratados por meio de uma cirurgia.
  • Úlceras varicosas - As mesmas causas que provocam as varizes podem também provocar as úlceras varicosas. Muitas vezes chegam a infectar e podem durar meses ou mesmo anos. As úlceras nas pernas podem também ser causadas por uma circulação sanguínea deficiente, uma situação que se associa normalmente a outros problemas, como a arterioesclerose, a hipertensão e a diabetes.
  • Hemorragias - Muitos idosos queixam-se de manchas negras ou azuladas causadas por hemorragias superficiais, em especial nos braços e nas pernas. São normalmente resultantes de a pele se tornar mais frágil com a idade e os efeitos do sol. Quando localizadas em zonas habitualmente cobertas por roupa devem ser avaliadas clinicamente. Por vezes podem ser provocadas por certos medicamentos que interferem nos factores de coagulação do sangue ou por outras doenças.

Procure um dermatologista
Embora muitas das alterações que a nossa pele vai registar com o envelhecimento não sejam preocupantes, há alguns sinais de problemas mais sérios que não devem ser ignorados.
É aconselhável que procure um dermatologista se notar alguma modificação na pele ou aparecimento de manchas, borbulhas e/ou crostas como as referidas anteriormente.

sábado, 20 de junho de 2009

Protectores Solares: o que mudou na legislação para proteger os consumidores




Os produtos de protecção solar têm novas regras, para que a sua pele fique (ainda) mais protegida!
A União Europeia queria os rótulos dos produtos de protecção solar mais objectivos e obrigou as marcas a uniformizar as embalagens destes cosméticos, para melhorar a informação relativa ao modo de aplicação dos mesmos e aumentar o alerta sobre os perigos da exposição solar.
O documento aprovado pela UE data de 2006 e tem o estatuto de recomendação, mas obrigatoriamente todos os estados-membros deverão respeitá-lo.

Fórmulas melhoradas
Para que os protectores contenham uma protecção efectiva contra os danos solares, a Comissão Europeia defende que todas as fórmulas, sem excepção, devem proteger não só contra os raios UVB (principais responsáveis pelas queimaduras solares e cancro cutâneo) como também contra os raios UVA (igualmente responsáveis pelo cancro da pele e envelhecimento cutâneo prematuro).
Por outro lado, visto nem a fórmula mais completa poder garantir uma protecção integral contra os raios ultravioleta, as embalagens não deverão conter designações erróneas como «ecrã total» ou «protecção total». Mais, para que um produto seja considerado protector solar deve conter, no mínimo, uma protecção de nível seis contra os UVB. O filtro contra os UVA deverá equivaler a um terço da protecção total do produto.
Fim aos índices de protecção
As referências quanto à eficácia destes cosméticos devem ser simples, claras e uniformes de forma a permitir ao consumidor comparar os produtos e escolher o mais adequado a cada tipo de pele. Por considerar que os índices de protecção solar utilizados não servem o objectivo de clareza exigido, a Comissão Europeia propôs a substituição dos índices numéricos pelas categorias «fraca», «média», «alta» e «muito alta».
Segundo o comunicado europeu, os factores de protecção Solar (FPS) induzem os consumidores em erro. «Um produto com FPS 30 parece proteger duas vezes melhor que um de FPS 15. No entanto, este absorve 93 por cento dos raios UVB, enquanto o primeiro absorve 97 por cento das radiações. Por último, os FPS superiores a 50 não aumentam substancialmente a protecção solar».
Numa primeira fase, as novas categorias deverão ter pelo menos a mesma visibilidade que os FPS, prevendo-se que, a prazo, estes venham a desaparecer por completo.

Embalagens mais informativas
A Comissão Europeia pediu ainda aos fabricantes rótulos mais informativos, nomeadamente quanto às precauções e riscos associados à exposição solar e a inclusão de instruções claras quanto ao modo de utilização. Assim, passaram a surgir nas embalagens avisos como:
«Não se exponha demasiado ao sol mesmo utilizando um produto de protecção solar»
«Não exponha bebés e crianças pequenas directamente ao sol»
«A exposição solar excessiva constitui uma séria ameaça à saúde humana»
«Aplique o protector solar antes de se expor ao sol»
«Renove a aplicação regularmente, sobretudo se transpirou, molhou ou limpou com a toalha»
«Atenção, ao reduzir a quantidade de produto aplicado diminui consideravelmente o nível de protecção»

Para ter acesso ao documento aprovado pela UE consulte:

Livre-se da Hipertensão!


A hipertensão atinge cerca de dois milhões de portugueses.

É um reconhecido factor de risco das doenças cardiovasculares e, só em Portugal, atinge cerca de dois milhões de pessoas. Mas a hipertensão é, muitas vezes, uma doença silenciosa, estimando-se que apenas metade tenha conhecimento de que sofre de pressão arterial elevada. Urge, por isso, mais informação sobre esta patologia.

O que é a hipertensão?
Quando se mede a pressão arterial, registam-se dois valores: um mais elevado, que se produz quando o coração se contrai (sístole); e outro mais baixo, que corresponde à relaxação entre um batimento e outro (diástole). Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), os valores de referência situam-se entre os 120 e 130 mm Hg (milímetros de mercúrio) para a pressão sistólica, e os 80 e 85 mm Hg para a diastólica. Quanto a pressão sistólica (chamada de «máxima») é igual ou superior a 140 mm Hg, e/ ou a pressão diastólica (chamada de «mínima») é igual ou superior a 90 mm Hg, está-se perante um caso de hipertensão (geralmente, tanto a pressão sistólica como a diastólica são elevadas, mas pode ocorrer apenas um dos valores estar aumentado).
Contudo, qualquer indivíduo pode apresentar pressão arterial acima de 140/ 90 mm Hg sem que seja considerado hipertenso. Apenas a manutenção de níveis permanentemente elevados, em múltiplas medições, em diferentes horários e posições e condições (repouso, sentado ou deitado) caracteriza a hipertensão arterial.

Como se faz o diagnóstico da doença?
O diagnóstico é feito através da medição da pressão arterial e pela verificação de que os seus níveis estão acima do limite normal, em várias medições sucessivas e em dias diferentes. Só é considerado hipertenso um indivíduo que tenha valores elevados em, pelo menos, três avaliações seriadas. Compete ao médico fazer o diagnóstico da doença, uma vez que a pressão arterial num adulto pode variar devido a factores como o esforço físico ou o stress, sem que tal signifique que o indivíduo sofre de hipertensão arterial.

Quais são as causas da hipertensão?
Cerca de 90% dos casos de pressão arterial elevada têm uma causa desconhecida, chamando-se a essas situações hipertensão primária. Quando a causa é conhecida, a afecção denomina-se hipertensão secundária.
Entre 5% e 10% dos casos têm como causa uma doença renal, e entre 1% e 2% têm a sua origem numa perturbação hormonal ou no uso de certos fármacos.

Há factores de risco?
A obesidade, o sedentarismo, o consumo excessivo de sal e/ou de álcool, o tabagismo e o stress são, provavelmente, factores de risco no aparecimento da hipertensão arterial em pessoas que possuem uma sensibilidade hereditária. A idade também é outro factor a ter em atenção. Em geral, quanto mais idosa for a pessoa, maior a probabilidade de desenvolver hipertensão arterial. Cerca de dois terços das pessoas com idade superior a 65 anos são hipertensas.

Pode-se prevenir a hipertensão?
A adopção de um estilo de vida saudável constitui a melhor forma de prevenir a hipertensão arterial. Assim, recomenda-se:

  • Redução da ingestão de sal;
  • Preferência por uma dieta rica em frutos, vegetais e com baixo teor de gorduras saturadas;
  • Prática regular de exercício físico;
  • Consumo moderado de álcool (um máximo de 30 ml de etanol por dia nos homens, e 15 ml por dia para as mulheres);
  • Cessação tabágica;
  • Redução de peso, no caso dos indivíduos obesos;
  • Controlo do stress.
Quais os sintomas que estão associados à doença?
Habitualmente, a hipertensão arterial não provoca quaisquer sintomas (a única maneira de a detectar é verificando valores tensionais elevados, através da medição da pressão arterial). Em alguns casos, a hipertensão arterial pode, contudo, manifestar-se através de sintomas como dores de cabeça, tonturas, cansaço ou um mal-estar vago e difuso – sinais que são comuns a várias outras doenças. No entanto, com o decorrer dos anos, uma hipertensão não tratada acaba por lesar os vasos sanguíneos e os órgãos vitais (o cérebro, o coração e os rins), provocando sintomas e sinais de alerta vários.

Quais os problemas que a hipertensão pode desencadear?
Quando a pressão arterial elevada não é tratada, o risco de se desenvolver uma doença cardíaca (como a insuficiência cardíaca ou um enfarte de miocárdio), uma insuficiência renal e um acidente vascular cerebral (AVC) aumenta. Aliás, a hipertensão arterial é o maior factor de risco de um AVC – a principal causa de morte em Portugal – e é também um dos três factores principais de risco de enfarte do miocárdio (juntamente com o hábito de fumar e o colesterol elevado). Para além de poder levar a lesões graves nos órgãos vitais – e, consequentemente, a incapacidades e até à morte –, a hipertensão arterial é também um factor de risco para aterosclerose (espessamento e perda de elasticidade das artérias). Por isso, praticamente todos os órgãos do corpo podem sofrer lesões.

Quais as formas de tratamento?
A hipertensão arterial, como doença crónica que é, não tem cura. Contudo, é possível um controlo eficaz, baseado na reformulação dos hábitos de vida, e, se necessário, também através de medicação.

Tratamento não farmacológico
A adopção de um estilo de vida saudável proporciona, geralmente, uma descida significativa da pressão arterial. A prática de uma alimentação equilibrada – nomeadamente uma redução no consumo de sal e de álcool – e de exercício físico regular são medidas recomendadas. A diminuição do consumo de sal reduz a pressão arterial em grande número dos hipertensos – e não é, necessariamente, uma medida difícil de cumprir! A habituação ao sabor salgado é facilmente moldável e, por isso, em poucas semanas, as papilas gustativas habituar-se-ão aos novos sabores. Já através de uma prática física regular também se pode reduzir significativamente a pressão arterial. O exercício escolhido deve compreender movimentos cíclicos (como marcha, corrida, natação ou dança, por exemplo). A perda de peso (no caso dos doentes com excesso de peso ou obesidade), a diminuição do stress, a cessação tabágica e a minimização do uso de medicamentos que possam elevar a pressão arterial (como anticoncepcionais orais ou anti-inflamatórios) são outras medidas desejáveis.

Tratamento farmacológico
Quando as medidas não farmacológicas são insuficientes tem que se recorrer aos medicamentos. No entanto há que lembrar que os fármacos também não curam a hipertensão: só a controlam. Por isso, uma vez iniciado, o tratamento medicamentoso deverá, em princípio, ser continuado a mantido por toda a vida. Hoje em dia, existem muitos fármacos eficazes na redução da pressão arterial. Compete ao médico decidir qual o mais apropriado. Em alguns casos, não basta apenas um, sendo necessária uma medicação combinada. Quando judiciosamente utilizada, a terapêutica permite controlar a hipertensão na esmagadora maioria dos casos. De qualquer modo, o tratamento farmacológico não dispensa, claro, a adopção de hábitos de vida mais saudáveis!

Todos devem vigiar a pressão arterial!
Damos-lhe um conselho: meça a sua tensão arterial!

Os números são elucidativos: existem cerca de dois milhões de portugueses hipertensos, mas apenas metade sabe que tem a doença. Talvez porque a fase inicial da hipertensão arterial se caracteriza, muitas vezes, pela ausência de quaisquer sintomas. Por isso, a medição regular da tensão arterial deve ser um hábito a seguir. Todos os adultos, em particular os obesos, os diabéticos e os fumadores ou com história de doença cardiovascular na família, devem medir a sua pressão arterial, pelo menos uma vez a cada 3 meses. A detecção precoce e o controlo adequado da hipertensão arterial podem, comprovadamente, reduzir o risco de incidência de doença cérebro-cardiovascular, e, assim, os números de incapacidade e de mortalidade.

Nélson Évora eleito o melhor atleta europeu de Maio

O português Nélson Évora, campeão olímpico do triplo salto, foi eleito o melhor atleta europeu do mês de Maio, numa votação da Associação Europeia de Atletismo (EAA). A escolha de Nélson Évora surge na sequência dos resultados alcançados em Maio no Brasil, onde competiu em vários grandes prémios e no último dos quais, em Belém, chegou ao triunfo com a melhor marca do ano (17,66 metros).
O atleta do Benfica saltou em Belém sempre acima dos 17 metros (17,25m, 17,07m e 17,06m), mas foi no terceiro dos quatro ensaios que efectuou que chegou aos 17,66 metros, um centímetro abaixo da marca que lhe deu o ouro olímpico. Nos grandes prémios do Rio de Janeiro e de Uberlândia, disputados antes de Belém, o campeão olímpico do triplo tinha sido terceiro classificado, com 17,11 metros e 16,92, respectivamente. Na votação da EAA, Nélson Évora ficou à frente do campeão europeu dos 20 quilómetros marcha, o italiano Giorgio Rubino, e do decatleta alemão Michael Schrader.
Na votação feminina, a portuguesa Naide Gomes foi segunda, atrás da britânica Jessica Ennis, que em Maio fez 6 587 pontos (heptatlo) nas Provas Combinadas da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), em Desenzano del Garda, Itália.
O Atleta Europeu do Mês é uma iniciativa da Associação Europeia de Atletismo (EEA), criada em Janeiro de 2007 e que visa o reconhecimento de "desempenhos extraordinários" no desporto europeu. Todos os meses a escolha é feita pelo público, imprensa e um painel de especialistas no atletismo europeu, com cada um dos três segmentos a valerem 33,3 por cento na votação final.

Dores nas costas: evite-as


As dores ao fundo das costas – as chamadas lombalgias – são um dos problemas de saúde mais comuns. Calcula-se que 80 por cento da população tem, pelo menos uma vez na vida, um episódio de lombalgia.
Há vários tipos de dores nas costas: as, mais acima, na zona cervical (cervicalgias), as na zona dorsal (dorsalgias) e, em baixo, na zona lombar – as chamadas lombalgias. As mais comuns são, de longe, as últimas. Tanto que «cerca de 75% a 80% da população tem pelo, menos uma vez na vida, uma crise de lombalgia», constata o ortopedista Rui Delgado, especialista em Lombalgia do Hospital Curry Cabral. Este tipo de dor representa a principal causa de absentismo laboral no nosso país. «São cerca de 1.400.000 horas de trabalho que se perdem por ano», refere o clínico. Apesar de a maioria das lombalgias não ser grave – manifestar-se por episódios agudos que passam ao fim de pouco tempo –, convém alertar para este cenário, até porque, esclarece Rui Delgado, se trata de uma dor muitas vezes prevenível. Há lombalgias que podem ser sintomas de outras patologias, mas «enquanto doença em si mesma, ela não é mais do que uma condição que tem a ver com o estilo de vida».

Causas e factores de risco
Em primeiro lugar, convém distinguir as lombalgias agudas das crónicas. A principal diferença tem, de facto, a ver com a duração de cada uma delas. «A lombalgia aguda ocorre num curto período de tempo; instala-se subitamente, de forma muito intensa e incapacitante, mas geralmente é uma situação que melhora ao fim de algum tempo», esclarece o ortopedista Rui Delgado. Já «a lombalgia crónica, embora tenha períodos de agudização, é um quadro clínico que dura meses ou até anos».
«Geralmente, as lombalgias agudas são mais frequentes no adulto activo, e as crónicas, no indivíduo mais idoso, até porque este, muitas vezes, sofre de artrose na coluna. A degenerescência das articulações, o desgaste muscular, são situações que podem originar dores lombares crónicas, cuja intensidade varia ao longo do tempo».
Está identificada uma das causas de lombalgia. Mas há muitas outras. «Elas são mesmo inúmeras», afirma o especialista do Hospital Curry Cabral. Contudo, a principal causa de dor lombar, principalmente nos adultos jovens, tem mesmo a ver «com o estilo de vida». «Com posturas corporais incorrectas, com o stress, com o excesso de peso ou obesidade, com pouca tonicidade muscular, com a vida sedentária…», resume. «Todos estes factores, perante uma situação propiciadora – como, por exemplo, «levantar um peso com uma postura incorrecta ou dormir numa má posição» –, podem desencadear uma crise de lombalgia.
«A maioria destas situações não é grave», afirma o ortopedista. No entanto, é preciso distinguir a lombalgia enquanto doença em si mesma, da lombalgia enquanto sintoma de outras patologias. «Assim como uma dor de cabeça pode ter estar só relacionada com fadiga, por exemplo, mas pode ser sintoma de muitas outras doenças, há também uma grande variedade de situações que podem desencadear dores nas costas», adverte. Há causas «desde ginecológicas, urinárias, hematológicas, psiquiátricas, digestivas… Uma pessoa pode ter uma lombalgia porque têm uma cólica renal, porque tem uma infecção no aparelho urinário, porque tem uma pancreatite, porque tem um tumor, porque está grávida, ou simplesmente porque tem uma crise de ansiedade…»
Rui Delgado recorda um doente, que foi à sua consulta por causa de uma dor lombar, que, depois, se descobriu ter origem num cancro intestinal. «Neste caso, o problema não era a lombalgia, ela era só um sintoma de uma doença mais grave que o indivíduo tinha».
Contudo, as causas mais frequentes são mesmo de origem músculo-esquelética. Seja devido a uma simples postura incorrecta, por exemplo, seja devido a «casos mais específicos, como quando existe uma infecção na coluna, uma fractura, um defeito numa vértebra, uma hérnia discal…».

Prevenção e recuperação
Umas e outras causas exigem, claro, tratamentos diferenciados, que dependem, também, «da intensidade da dor, da duração do problema, da idade do doente», refere o ortopedista. Podem ir desde os fármacos – como analgésicos, anti-inflamatórios – até, nos casos mais graves e crónicos, à cirurgia.
Terapias alternativas: sim ou não? O especialista em lombalgia do Hospital Curry Cabral, advertindo que não conhece bem os fundamentos, por exemplo, da acupunctura ou da osteopatia, não é contra: «se o doente estiver confiante nesse tipo de tratamento», até o incentiva. «Acho que é uma questão de confiança».
Uma medida que Rui Delgado costuma aconselhar aos seus pacientes, principalmente aos mais idosos, é a hidroginástica. «Tem grandes vantagens: como é feita dentro de água, a gravidade tem uma influência menor sobre o corpo, e as articulações esforçam-se menos, mas os músculos têm de trabalhar mais. Por outro lado, a água quente da hidroginástica também é um relaxante muscular.» O especialista refere: «Nenhum dos doentes a quem recomendei esta modalidade se deu mal; não houve nenhum que não melhorasse.» E é normal, porque o exercício físico, fortalecendo os músculos e os ligamentos, torna a coluna mais apta a suportar as incorrecções do dia-a-dia.
A actividade física é, de resto, uma prática que o ortopedista aconselha, quer para tratar dores lombares, quer para as evitar. «A prevenção das lombalgias passa muito por ter uma vida mais activa fisicamente, por melhorar a mobilidade articular e a tonicidade dos músculos. O exercício físico não evitará todas as situações, mas eu tenho vários tipos de doentes que, ao iniciarem a prática de exercício, melhoraram o seu quadro clínico. Claro que tem de ser adequado à sua idade e à sua condição».
Por isso, a actividade física deve fazer-se sob a supervisão de um médico ou fisioterapeuta. Mas, de um modo geral, «praticar exercício duas vezes por semana é indispensável», aconselha Rui Delgado. As melhores modalidades são o andar a pé, de bicicleta e a natação. Mas, se optar por outra modalidade não esqueça de que não deve impor uma grande sobrecarga à região lombar, e deve contemplar o exercício dos músculos abdominais e lombares. «Não é só trabalho de braços e pernas, mas também dos abdominais e lombares, porque são esses músculos que estabilizam a coluna lombar».
As restantes recomendações do especialista para prevenir as dores lombares, além do «exercício físico para melhorar a tonicidade muscular», passam por «evitar o excesso de peso corporal e corrigir a postura».

Mudar a postura… com que se encara a lombalgia
O especialista do Hospital Curry Cabral aponta que, apesar de, muitas vezes, a lombalgia – aguda – melhorar e até desaparecer ao fim de uns tempos só com repouso, sem ser necessário recorrer a fármacos ou a outras medidas, é «frequente encontrarmos doentes com dores há algum tempo – dias ou semanas – que, no entanto, estão submedicados». «Por exemplo», observa, «não se medica uma lombalgia com pomadas; não faz sentido». O médico considera que «há doentes e até mesmo colegas clínicos que não valorizam a dor como sintoma e a tratam até de uma forma insuficiente».
Por outro lado, reconhece o ortopedista, a dor lombar é, por vezes, sobrevalorizada pelos próprios doentes. «Um indivíduo que apanhou algo do chão com uma postura incorrecta, e fez um desequilíbrio muscular, ficando com uma dor, deve, em vez de ir logo preocupado para as urgências, tomar pequenas medidas. Por exemplo: tomar um paracetamol, tomar um banho quente (porque o calor húmido é relaxante muscular), repousar. Às vezes, basta uma boa noite de sono, para a dor passar».
No fundo, Rui Delgado recomenda bom senso no modo com que se encara a lombalgia. Que é frequente e não se deve desvalorizar, mas que, na maioria dos casos, é felizmente, benigna. De qualquer modo, conclui, «se a queixa for muito prolongada ou for súbita e muito intensa, a observação pelo médico tem de ser feita».

Posturas corporais correctas
  • Em pé: ter a cabeça e tronco direitos, peito para fora, caminhando de uma forma que permita a distribuição do peso corporal pelas duas pernas.

  • Sentado(a): apoiar bem as costas na cadeira, ter os pés bem assentes no chão, com os joelhos flectidos em ângulos rectos (a manutenção de uma boa postura também depende da existência de mobiliário ergonomicamente adaptado ao corpo).

  • Deitado(a): o colchão deve ser firme, duro ou num colchão de água, sempre com uma almofada não muito baixa.

  • Ao levantar um peso: segurá-lo junto ao corpo, dobrar só os joelhos, deixar as pernas levantá-lo fazendo o movimento de levantar ou baixar sempre com o corpo direito.

Cirurgia bariátrica aumenta risco de fracturas ósseas

Um estudo recente sugere que a cirurgia bariátrica, ou de redução do estômago, duplica o risco de fracturas ósseas, principalmente nos ossos das mãos e pés. «Ainda não sabemos a explicação exacta destes dados. Embora um suplemento de cálcio e vitamina D após a cirurgia possa ser muito importante, estas medidas podem ser insuficientes para impedir o aumento do risco de fractura óssea», disse o principal autor do estudo, Jackie Clowes, médico da Clínica Mayo (Rochester, Estados Unidos). Os autores do estudo concluíram que a cirurgia bariátrica aumentava o risco de fracturas em qualquer local do esqueleto. Este aumento foi impulsionado principalmente pelas fracturas em mãos e pés, que foram 3 e 4 vezes, respectivamente, mais frequentes nestes pacientes.
A investigação avaliou 97 pacientes (idade média de 44 anos) submetidos à cirurgia bariátrica entre 1985 e 2004, acompanhados, em média, por um período de sete anos. «A maioria das fracturas ocorreu em mais de dois anos após a cirurgia, sugerindo que esta é uma complicação tardia da cirurgia bariátrica. Os resultados destes estudo surpreenderam-nos, pois a cirurgia bariátrica é efectiva para tratar a obesidade e, desta forma, pensávamos que ofereceria uma protecção contra a osteoporose, diminuindo o risco de fracturas ósseas», finaliza Clowes.


Adaptado de:

Saber estar na praia


No Verão as praias enchem-se de banhistas.
No entanto, como todo o cuidado é pouco, damos-lhe algumas recomendações de como estar na praia:

  • Frequente praias vigiadas.
  • Respeite os sinais das bandeiras.
  • Respeite as instruções dos nadadores salvadores.
  • Evite tomar banho antes de completar pelo menos 3 horas após as refeições.
  • Nunca nade contra a corrente.
  • Ao nadar não se afaste demasiado; o melhor é mesmo nadar paralelamente à costa.
  • Vigie as crianças.
  • Após longos períodos de exposição ao sol não entre de repente na água.
  • Procure nadar acompanhado.
  • Em caso de aflição não hesite em pedir imediatamente socorro.
  • Nunca efectue saltos para a água a não ser em local vigiado e especialmente destinado a esse efeito.
  • Evite o choque térmico molhando-se permanentemente.
  • Previna a desidratação e a hipoglicémia pela ingestão passada de frutas, bebidas não alcoólicas, alimentos ligeiros e muita água.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Retenção de líquidos - O que deve fazer para a combater


A retenção de líquidos é a acumulação de líquido que passa das veias para o exterior (espaço intercelular) e provoca inchaço na zona afectada.
A retenção de líquidos é um transtorno metabólico que consiste na acumulação de água no organismo, normalmente nas pernas, abdómen ou mãos, provocando inchaço (edema). Esta manifesta-se quando o nível de líquidos ultrapassa os 75%.

Causas
Deve-se a um desequilíbrio no sistema hormonal que regula o nível de líquido no corpo. Pode ser causado por excesso de sal na alimentação, défice de proteínas (as proteínas fazem com que o fígado produza albumina, uma substância que evita a acumulação de líquidos), ou pela escassez de nutrientes (vitaminas C e B6, magnésio, potássio e ácidos gordos ómega-3 e ómega-6).

Sintomas
Inchaço, cãibras, fraqueza, palpitações e mal-estar. Também pode ocorrer queda de cabelo, alergias, unhas quebradiças e tónus muscular debilitado.

Tratamento
Aconselha-se uma mudança dos hábitos alimentares, com uma dieta rica em proteínas (aves, peixes e legumes), frutos secos, verduras e frutas. Além disso, nunca esquecer que é muito importante a ingestão de muita água, especialmente em épocas muito quentes, não só para evitar a retenção de líquidos, como para evitar desidratação.
Cuidado com o sal. Os principais culpados do excesso de sal (sódio) na comida são a fast food, os alimentos pré-cozinhados, o queijo, os snacks e aos enchidos. Tente evitá-los e escolha os que têm pouco sal.
O desequilíbrio hormonal que provoca a retenção de líquidos também pode ser produzido por doenças cardiovasculares, gravidez, síndrome pré-menstrual, alterações no fígado ou nos rins e alguns fármacos. Por isso, é importante que seja o médico a determinar qual o melhor tratamento a seguir.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Lentes de contacto usadas por mais tempo do que o recomendado


40% dos utilizadores de lentes de contacto permanecem com as mesmas lentes mais tempo do que o indicado, aumentando os riscos de infecções oculares. É o que indica um estudo recente, realizado pela Universidade de Waterloo, no Canadá, que envolveu mais de 1.600 adultos americanos utilizadores de lentes de contacto.
Os investigadores observaram que 59% daqueles que usavam lentes de gel de silicone que devem ser trocadas a cada duas semanas, 29% dos que usavam lentes que devem ser trocadas mensalmente e 15% dos que usavam lentes diariamente descartáveis permaneciam com elas por mais tempo do que o recomendado pelo fabricante. Segundo os autores, o motivo principal dos dois primeiros grupos para manter a lente por mais tempo seria o esquecimento de quando deveriam trocá-las; enquanto, para aqueles que deveriam trocar todos os dias, a razão principal de manter a lente por mais tempo seria a economia. Além disso, 9% dos especialistas admitiram terem recomendado o uso por mais tempo. No entanto, o uso de lentes de contacto por mais tempo do que o recomendado pode aumentar os riscos de infecções nos olhos, o que acontece muito frequentemente, sendo uma das principais causas de conjuntivite, por exemplo.
É importante não esquecer que o uso de lentes de contacto é uma forma eficiente para corrigir a visão, sendo indicado principalmente para fins estéticos, substituindo os óculos em caso de miopia, estigmatismo, hipermetropia e presbiopia (mais conhecida por "vista cansada") ou para mudar a cor dos olhos. Devido ao contacto constante com os olhos, as lentes necessitam de cuidados especiais como limpeza e desinfecção diárias e trocas diárias, quinzenais ou mensais, bem como um acompanhamento periódico do oftalmologista.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Radiografias podem ajudar a combater a pobreza


Desde dia 5 de Junho, dia Mundial do Ambiente até dia 26 de Junho a sua radiografia pode ser transformada em prata, ajudando assim os mais pobres.
A 14ª edição da Campanha de Reciclagem de Radiografias, um dos vários projectos de cariz ambiental da AMI que a levou recentemente a criar o seu quarto pilar de acção já está a decorrer.
Durante três semanas, apoiada por todas as Farmácias do País, a AMI vai recolher o maior número possível de radiografias com mais de cinco anos e/ou sem valor clínico para posterior reciclagem e extracção de prata nelas contida. Da sua parte só é necessário ir à gaveta e escolher as radiografias fora de validade e dirigir-se à sua farmácia mais próxima. Não custa nada.
E para que servem as radiografias? Para serem transformadas em prata. A prata é separada das películas, obtendo-se por cada 10 toneladas de radiografias, cerca de 10 kg de prata. Procede-se depois à venda da mesma nos mercados internacionais ou na casa da moeda ao preço que esta estiver cotada, garantindo assim uma fonte de recursos importante para a prossecução do trabalho humanitário da AMI, ao mesmo tempo que se contribui para a preservação do ambiente.
“Os 3 princípios da sustentabilidade estão assim reunidos nesta acção: reciclagem (aproveitamento de resíduos) – criação de riqueza (recuperação e venda da prata) – responsabilidade social (aplicação dos fundos em projectos de desenvolvimento humano)", explica fone do gabinete de comunicação da AMI.
A mesma fonte refere ainda que nas já trezes campanhas desenvolvidas anualmente desde 1996, a AMI recolheu mais de mil toneladas de radiografias, recuperando à volta de 1 tonelada de prata, possibilitando o investimento de mais de um milhão de euros em projectos de desenvolvimento e luta contra a pobreza.
As receitas provenientes da venda são canalizadas para o projecto de acção social da AMI em Portugal (oito centros Porta Amiga que prestam assistência às populações mais desfavorecidas, dois Abrigos Nocturnos, duas equipas de rua de apoio aos sem-abrigo e uma unidade de apoio domiciliário), bem como para a acção humanitária que a AMI leva neste momento a mais de 40 países nos quatro cantos do Mundo. Esta ideia partiu de uma Organização Não Governamental em Paris e Portugal não deixou passar a oportunidade. Como por cá não há empresas de reciclagem deste tipo de material as radiografias vão até à Alemanha receber tratamento para depois se transformarem em valiosa prata. Um metal precioso que ajuda a ajudar os mais carenciados. Ajude você também.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Televisão pode atrapalhar desenvolvimento da linguagem no bebé

Bebés que passam muito tempo a ouvir os sons da televisão têm, no início da infância, menos interacção verbal, atrapalhando a aprendizagem da linguagem.
Segundo o investigador Dimitri A. Christakis, da Universidade de Washington, nos EUA, «o efeito de ter uma televisão ligada é que os bebés falam menos e fala-se menos para eles».
O estudo que o comprova incluiu 329 crianças de dois a 24 meses, que passaram a usar um aparelho que gravava os sons os quais o bebé era exposto durante um dia inteiro por mês.
Os resultados indicaram que quanto mais horas de TV gravada numa sessão, menos vezes a criança falava e menos palavras elas ouviam dos adultos – para cada hora adicional de TV, eram menos 771 palavras faladas pelos adultos.
Os autores destacam que essa menor interacção verbal atrasa o desenvolvimento da linguagem e, de forma geral, o desenvolvimento cognitivo.
A maior preocupação é que muitos pais costumam deixar seus filhos sozinhos em frente à TV, em vez de interagir com eles.
Adaptado de:

sábado, 6 de junho de 2009

Telma Monteiro conquista "ouro" em casa


Telma Monteiro conquistou hoje o ouro da categoria de -57 kg da Taça do Mundo de Lisboa em judo e ofereceu a Portugal a terceira medalha do evento, a decorrer no Complexo Muncipal de Desportos - Cidade de Almada.
Na final, a campeã da Europa em título derrotou a holandesa Michelle Diemeere, por yuko, somando a sua medalha ao ouro ganho por Joana Ramos (-52 kg) e ao bronze de Leandra Freitas (-48 kg).
Telma Monteiro começou por derrotar a francesa Gabrielle Deflorenne e a chinesa Hui Wang, em ambos os casos por ippon, acedendo às meias-finais, onde bateu a espanhola Concepcion Bellorin, também por ippon, em 1.39 minutos.


Parabéns!


Adaptado de:

Mais fotografias da Entrega de Prémios

























Entrega de Prémios dos Iº Mini-Jogos Olímpicos Anselmo 2009


No âmbito do Projecto Sociedade e Sedentarismo, decorreu dia 5 de Junho de 2009 (sexta-feira) pelas 14.30h, no pavilhão gimnodesportivo da escola, a “Entrega de Prémios dos Iº Mini-Jogos Olímpicos Anselmo 2009”. Este Projecto foi desenvolvido por alunos do 12º ano, da turma A durante todo o ano lectivo, que dinamizaram e organizaram todas as actividades adjacentes ao Projecto.
A “Entrega de Prémios dos Iº Mini-Jogos Olímpicos Anselmo 2009” teve como público-alvo os alunos do 5º, 6º e 7º anos (alunos participantes nos “Iº Mini-Jogos Olímpicos Anselmo 2009”), estando, contudo, aberta à presença de quaisquer alunos, tendo comparecido na realidade alguns jovens de outros anos para assistir à cerimónia. Este evento teve como objectivo a entrega de taças, medalhas e diplomas aos participantes, sendo que todos eles foram premiados, numa tentativa de implementar nos jovens atitudes de desportivismo e fair-play. Os alunos foram premiados nas modalidades colectivas de Andebol, Futebol e Basquetebol e nas individuais de Badmington e Atletismo (100m, 400m, 1000m e salto em comprimento). Todos eles receberam certificados de participação na actividade desportiva.
Agradecemos desde já, não só o apoio oferecido pela Comissão Executiva Instaladora à realização deste evento (através da disponibilização do pavilhão gimnodesportivo da escola e da inserção da Entrega de Prémios no Plano Anual de Actividades da escola), mas também o apoio às restantes actividades que desenvolvemos durante todo o ano lectivo. Agradecemos também à professora Filomena Sousa, responsável pelo nosso projecto, que desde o início nos aconselhou e apoiou inteiramente e auxiliou na resolução de problemas. Agradecemos igualmente ao Departamento de Educação Física, em especial às professoras Cristina Sousa e Fernanda Seabra, que nos apoiaram na realização do evento “Iº Mini-Jogos Olímpicos Anselmo 2009”.
Com o final do ano lectivo termina também a dinamização do projecto Sociedade e Sedentarismo e, como organizadores, concluímos que foi um Projecto muito trabalhoso, mas totalmente gratificante, uma vez que conseguimos atingir os objectivos a que nos propusemos. De entre estes objectivos destacamos o sucesso que tivemos na sensibilização dos jovens para a mudança de estilos de vida sedentários e para a prática de mais actividades físicas e desportivas. Tencionamos também dar continuidade ao Blogue do Desportista, de modo a continuar a informar os visitantes sobre hábitos alimentares, estilos de vida e campanhas lançadas por organizações.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Primeira caminhada nacional junta doentes do coração


No dia 6 de Junho, no âmbito da campanha "Bate, bate Coração", caminhar-se-á para sensibilizar os portugueses para as arritmias cardíacas.
A primeira caminhada nacional a juntar doentes do coração vai ser efectuada a 6 de Junho, numa organização do Instituto Português do Ritmo Cardíaco (IPRC), a Associação Portuguesa de Arritmologia, Pacing e Electrofisiologia (APAPE) e a Associação Portuguesa de Portadores de Pacemakers e CDI´s (APPPC), no âmbito da campanha "Bate, bate coração". Esta primeira caminhada de portadores de pacemakers e cardioversores-desfibrilhadores implantáveis (CDI´s), arrancará pelas 10h, no Parque Expo, junto ao Pavilhão Atlântico. A iniciativa tem como objectivos «sensibilizar os portugueses para as arritmias cardíacas, explicando as suas causas, mitos, formas de prevenção e tratamento, incentivar a partilha de testemunhos entre portadores de pacemaker e desfibrilhadores (CDI´s) e responder a dúvidas de doentes cardiovasculares», afirmou o Dr. Carlos Morais, coordenador nacional da campanha "Bate, bate Coração". A participação é gratuita, mas é obrigatório fazer inscrição através do site http://www.batebatecoracao.com/. Todos os participantes vão receber uma t-shirt da campanha.
Uma arritmia é uma perturbação do ritmo dos batimentos cardíacos e pode ter consequências fatais quando não tratada. Os sintomas de alerta são as palpitações, fadiga, vertigens, tonturas, transpiração irregular, enfraquecimento, falta de ar, dor de peito e ansiedade. No entanto, muitas vezes, as arritmias não provocam sintomas, e por isso, grande parte da população em geral desconhece os seus riscos. A falta de informação é um dos principais factores que pode levar à morte inesperada, repentina e não acidental, conhecida como morte súbita.
Adaptado de:

Cafeína pode ajudar a amenizar sintomas de asma induzida por exercícios


Ingerir cafeína menos de uma hora antes dos exercícios pode reduzir os sintomas de asma induzida pela actividade física. Esta é a conclusão de um estudo da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos. Em testes com dez pessoas que sofriam de asma induzida por exercício físico, os investigadores descobriram que a ingestão de nove miligramas de cafeína por quilograma de peso corporal, uma hora antes dos exercícios, pode ser tão eficaz quanto os broncodilatadores para tratar ou prevenir a asma induzida por exercícios. Os participantes ingeriram três, seis e nove miligramas por quilograma ou placebo antes de se exercitarem na esteira, e passaram por testes pulmonares diversas vezes durante o estudo. Os resultados indicaram que mesmo as menores doses reduziam a "chieira", a tosse e outros sintomas de asma induzida por exercícios. Porém, o estudo não indica as razões da relação, o que ainda não permite fazer recomendações nesse sentido.