quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Mais Vale Prevenir...

Dicas úteis e simples!
Contra perdas

  • Com o frio, o mel pode cristalizar e o azeite coalhar, sem perderem qualidade.
  • A banana acelera o amadurecimento da restante fruta. Guarde-a em fruteira separada, caso não queira correr riscos.
  • Guarde os ovos com a ponta mais fina para baixo e sem lavar. A água destrói a película protectora e abre a porta aos microorganismos.
  • Doces caseiros devem ferver conforme a receita, para limitar bolores.
  • Guarde a comida cozinhada até 2 ou 3 dias no frigorífico. Para conservar mais tempo, congele.

Compras e cozinhados à medida da família

  • Antes de sair para o supermercado, faça uma lista adequada às necessidades do lar e evite desperdícios.
  • Os congelados e refrigerados devem entrar no carrinho em último lugar. Transporte-os num saco térmico e guarde-os no frigorífico logo que chegue a casa.
  • Se sobrar comida, arrefeça-a e guarde-a no frigorífico. Para acelerar o arrefecimento, pode colocar o tacho numa bacia com água fria.
  • Caso não preveja consumir as sobras no prazo de 1 a 3 dias, congele em doses individuais. Descongele no microondas ou no frigorífico.
  • Aqueça bem a comida e apenas uma vez. Se restarem alimentos, deite-os fora. Em matéria de saúde, é melhor jogar pelo seguro.

Frescura à medida de cada alimento

Cada elemento tem características diferentes. Deste modo, não devem ser guardados no frigorífico de forma aleatória ou despreocupada.

  • Zona menos fria (parte mais acima do frigorífico; normalmente corresponde à primeira ou às duas primeiras prateleiras a contar de cima): fruta e legumes cozinhados, iogurte, queijo, compotas, maioneses e outros molhos embalados.
  • Zona mais fria (o "meio" do frigorífico; normalmente corresponde à segunda e terceira, ou terceira e quarta prateleiras a contar de cima): marisco, peixe e carne crus e cozinhados, bolos com creme e sobras de refeições.
  • Gaveta(s): fruta e legumes frescos, de preferência, em embalagens individuais.
  • Porta: ovos, produtos para barrar, como margarina ou manteiga, e bebidas.

Conservar no frigorífico

Alimento Dias
Carne picada 1
Refeições preparadas 1 a 2
Carne, peixe e marisco cozinhados ou crus 1 a 3
Fruta e legumes cozinhados 2 a 3
Leite aberto 3
Fruta e legumes crus 4 a 5
Ovos 20 a 28

Brigada da limpeza

  • A preparação dos alimentos deve ser feita num ambiente limpo: é meio caminho para evitar contaminações.
  • O frigorífico deve ser limpo com regularidade. Descongele-o e desinfecte-o, no mínimo, todos os trimestres. Pode usar água com detergente e passar com vinagre ou lixívia diluídos em água.
  • Lave os utensílios com detergente após cada utilização e deixe secar a tábua, para limitar o desenvolvimento de microorganismos.
  • Mantenha os animais fora da cozinha. Se tiverem de comer nesta divisão, coloque a ração num comedouro.
  • Tenha um pano para a loiça e outro para as mãos. Providencie um caixote do lixo com tampa e lave-o todas as semanas com lixívia.

Agir por um futuro melhor

  • Mantenha o frigorífico fechado. Pode poupar até 8€ por ano em energia num combinado classe A, de 200 litros.
  • Descongele o frigorífico com alguma frequência. Com 5 mm de gelo, gasta mais 30%: poupe até 10€ por ano.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Conservar Alimentos

Restos de alimentos no lixo prejudicam a carteira e o ambiente. Segundo um estudo apresentado na Conferência Mundial da Água, em 2007, os países ricos desperdiçam 30% a 50% dos alimentos. Nos Estados Unidos, por exemplo, cada família esbanja meio quilo de alimentos por dia. Em Portugal, a situação não está estudada, mas um documento discutido na Assembleia da República, em 2009, aponta para estragos anuais no valor de 1% do Produto Interno Bruto (PIB). O combate a estas perdas exige o esforço de produtores, fabricantes, vendedores e consumidores.
Para estes últimos, começa com o planeamento das compras com listas adequadas às necessidades do agregado ao qual se destinam. Em casa, cozinhe o mais possível à medida e guarde as sobras no frigorífico ou congele, para limitar o desenvolvimento de microorganismos prejudiciais.

Sabor e composição anormais
  • O bom senso é excelente conselheiro para saber se os alimentos se apresentam em bom estado: olhe, sinta e prove. Mas cuidado: há alterações fora do alcance dos sentidos.
  • A contaminação microbiana é a mais conhecida e perigosa. Muitas vezes invisível, não tem cheiro, nem sabor. É causada por bactérias, bolores e outros microorganismos que se desenvolvem nos alimentos e pode originar doenças. Os principais culpados são conhecidos: Salmonela, Campylobacter e Listéria. Todos afectam o funcionamento do aparelho digestivo e podem provocar vómitos e diarreias, entre outros sintomas. Quando os microorganismos como o Clostridium botulinum e o Staphylococcus aureus, produzem toxinas, podem surgir intoxicações alimentares com consequências mais graves: morte dos tecidos atingidos e paralisia dos músculos são exemplos.
  • Um alimento contaminado não é causa necessária de doença: depende da quantidade de germes e da resistência do consumidor.
  • As alterações físicas e químicas reduzem a qualidade: afectam o aspecto, textura, paladar e, por vezes, o valor nutritivo, mas, em geral, não desencadeiam problemas de saúde. São provocadas, por exemplo, pela temperatura, ar ou enzimas e materializam-se na cristalização do mel, alface murcha ou óleos e manteiga rançosos.

Salvos pelo frio

  • A degradação pode ser retardada com boas práticas e temperaturas de conservação adequadas.
  • Na cozinha, siga à risca as regras de higiene. Manipule os alimentos com as mãos e/ou utensílios limpos e não corte, por exemplo, o frango e os legumes sem lavar a faca, para evitar contaminação cruzada.
  • Deixe cozinhar bem todos os pratos, para eliminar microorganismos. Contudo, as toxinas produzidas por alguns destes resistem ao calor e não há forma de eliminá-las.
  • Se lhe sobrar comida preparada, deixe-a arrefecer e só depois a guarde no frigorífico. A temperatura sobe quando introduz novos alimentos, mesmo à temperatura ambiente. Com comida quente, a subida é maior: além de pôr em causa a conservação, pode danificar o aparelho.
  • No frigorífico ou na despensa, coloque os produtos com validade mais curta à frente, para que sejam esses os primeiros a ser consumidos.
  • O período de conservação depende do tipo de alimento. Em geral, os mais ácidos e secos resistem mais e, em muitos casos, não precisam de refrigeração. Os percecíveis, como carne, peixe, marisco e os bolos com creme, devem ser guardados no frigorífico e consumidos entre 1 e 3 dias. As sobras de refeições aguentam alguns dias, se forem bem cozinhadas e guardadas, no máximo, a 4ºC.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

57% dos adolescentes vítimas de violência dos parceiros


Cinquenta e sete por cento dos adolescentes e jovens do distrito do Porto entre os 15 e 19 anos dizem ter sido vítimas de comportamentos abusivos nas suas relações de namoro, revelou a investigadora Madalena Oliveira.
A docente da Universidade Fernando Pessoa disse à agência Lusa que os resultados preliminares do seu estudo indicam também que "45 por cento dos jovens admitem terem sido violentos nas suas relações amorosas". "Falamos de violência física, psicológica e sexual. Os comportamentos mais usados pelos jovens são o insulto (16%), difamações (11%), impedir contacto com outras pessoas (16%), bofetadas (17%), puxões de cabelo (6%), empurrões violentos (8%) e esganadura (4%)", afirmou.
Madalena Oliveira realçou que "estes atos causam muitas vezes ferimentos e alguns necessitam de assistência médica". Treze por cento dos comportamentos físicos abusivos resultaram em ferimentos, um terço dos quais com necessidade de assistência médica. "As mulheres são tão violentas como os homens, embora estes sejam mais agressivos fisicamente e as mulheres cometam mais comportamentos emocionalmente abusivos", salientou.
Os dados preliminares resultam de inquéritos a cerca de 300 adolescentes e jovens do distrito do Porto, mas a investigadora já alargou o estudo aos distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila real, Bragança e Aveiro, num total de 928 inquiridos.
Apesar de análise aos restantes distritos ainda não estar concluída, Madalena Oliveira sublinhou que os dados compilados permitem desde já avançar que "continua a predominância de abuso físico e emocional". "Temos de apostar na prevenção e sensibilização junto das famílias, começando com as crianças desde o início. E temos de afastar os agressores", defendeu a investigadora, frisando que a violência entre parceiros "é um fenómeno social alarmante".
Numa outra vertente do seu estudo, a docente concluiu que 70 por cento dos adolescentes e jovens legitimam a violência doméstica. "Há um fenómeno transgeracional de violência doméstica. A probabilidade de estes jovens repetirem e serem vítimas de violência no futuro é altíssima", alertou Madalena Oliveira.

Quais são os sinais que nos fazem suspeitar de ter contraído uma DST?


«As DSTs podem manifestar-se de formas diversas, sendo também frequente não causarem sintomas durante períodos prolongados», informa Ana Ferrão. «Embora os sintomas sejam variados e nem sempre específicos destas doenças, alguns são mais sugestivos, como o corrimento vaginal (na mulher) ou uretral (no homem), o ardor ao urinar, a comichão ou dor nos genitais, o aparecimento de feridas, borbulhas ou zonas inflamadas nessa área ou noutras localizações como a boca ou a região à volta do ânus.»
De acordo com a médica, «outros sinais menos relacionáveis com a actividade sexual, como queda generalizada do cabelo, diarreia persistente com emagrecimento, febre arrastada, aparecimento de gânglios aumentados de volume, etc., também podem ser causados por uma DST».
Após detectar estes sinais, a pessoa afectada deve alertar os parceiros sexuais, habituais ou ocasionais, a fim de que também eles (mesmo que não apresentem sinais exteriores de contaminação) procurem um médico. É muito importante que as pessoas não se tratem sozinhas, com cremes, comprimidos ou receitas caseiras/tradicionais. Devem sempre consultar o médico.

Como podemos saber se o(a) nosso(a) parceiro(a) está infectado(a)?
«Como muitas das DST's não apresentam sinais evidentes, a única forma de o saber é abordar directamente o assunto antes de iniciar um relacionamento sexual», aconselha Ana Ferrão, que acrescenta que «há alguns factores de risco que nos podem alertar para essa probabilidade». «A multiplicidade de parceiros sexuais, a existência de uma doença sexualmente transmissível anterior e o uso de drogas intravenosas aumenta a probabilidade de ocorrência deste tipo de doenças.»

Como podemos evitar as doenças sexualmente transmissíveis?
A única forma de prevenção 100% eficaz é a abstinência sexual. No entanto, as pessoas sexualmente activas podem reduzir o risco de contrair estas doenças se tiverem um parceiro sexual único, se evitarem o contacto sexual com parceiros ocasionais e com passado sexual desconhecido e se usarem sempre o preservativo durante as relações sexuais.
Para reduzir a disseminação das DST's, é importante informar o parceiro sexual quando se contrai uma infecção e consultar o médico para que este institua precocemente o tratamento adequado, «cortando» a cadeia de transmissão da doença.

Doenças sexualmente transmissíveis: esclareça as dúvidas


A propósito do Dia de São Valentim, assinalado a 14 de Fevereiro, respondemos a algumas questões sobre DST, para que possa namorar em segurança… e com saúde!
Muitos temas deveriam ser abordados a propósito do Dia dos Namorados. Mas, ao nível da Saúde, um deles se impõe: as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), que se contraem através de contacto sexual (o que inclui o contacto íntimo com pessoas do outro ou do mesmo sexo).
Se pensa que só acontecem aos outros, está muito enganado(a)! A sua incidência tem vindo a aumentar substancialmente nos últimos anos. Por isso, é tempo de esclarecer algumas questões.
As DST's mais comuns, para além da SIDA, são a sífilis, a gonorreia, o herpes genital, a clamydia e os papilomas.
Algumas DST's têm cura, como a sífilis, a gonorreia ou chlamydia, que são sensíveis a determinados antibióticos. Outras doenças, como a SIDA e o herpes, não têm actualmente cura, ainda que os seus sintomas possam ser controlados através do uso de medicamentos específicos.

SÍFILIS
A sífilis é uma DST que tem consequências em todo o organismo, causada por um agente infeccioso chamado treponema pallidum. Cerca de três semanas após o contacto sexual com uma pessoa infectada, surge uma ferida não dolorosa, localizada nos órgãos genitais, na boca ou no ânus, conforme o tipo da relação sexual infectante. Note-se que, na mulher, esta ferida ou ulceração pode localizar-se na vagina ou no colo do útero e, por isso, não é visível. «Trata-se, habitualmente, de uma lesão única mas podem aparecer várias e os gânglios que lhe estão próximos ficam aumentados de volume», esclarece a médica Ana Ferrão, coordenadora da Unidade de Saúde Familiar Marginal, do Centro de Saúde de Cascais.
Algumas semanas depois, mesmo sem tratamento, a lesão cura, mas a infecção continua no organismo. Semanas ou meses depois, aparecem manchas no corpo (que não dão comichão e podem ser acompanhadas de febre, mal-estar, dor de garganta e rouquidão), que atingem as palmas das mãos e plantas dos pés. Neste estado, chamado período secundário sifilítico, os sintomas podem desaparecer sem tratamento, permanecendo, no entanto, a infecção.
De referir que a mulher grávida que sofre de sífilis não tratada pode transmitir a doença ao feto, que, nesse quadro, se denomina sífilis congénita. «Os sintomas mais característicos são alterações dos dentes incisivos, cegueira, surdez e lesões ósseas com deformação característica das tíbias e do dorso do nariz», adianta a médica de família.
O diagnóstico da sífilis pode fazer-se através de análises de sangue. Nas fases iniciais, o tratamento, feito com penicilina, é fácil e eficaz.

GONORREIA
A gonorreia é uma DST relativamente frequente, em particular nos jovens adultos. É causada por uma bactéria, que pode viver nas membranas mucosas que protegem a garganta, o colo do útero, a uretra ou o ânus. No homem, a gonorreia dá geralmente sintomas mais intensos que na mulher, com corrimento purulento (como pus) através da uretra, ardor ao urinar e dor nos testículos. Nos homossexuais, pode haver envolvimento do recto com emissão de pus e dor. Nas mulheres, é mais frequente que a gonorreia não cause sintomas, principalmente quando a infecção se localiza no colo do útero, o que sucede em cerca de 20% dos casos. Nos outros casos, há corrimento vaginal purulento e ardor ao urinar.
Actualmente, a gonorreia é uma doença fácil de tratar e que cura habitualmente sem deixar lesões, quando diagnosticada e tratada precocemente. «No entanto, quando não se faz o tratamento correcto ou quando o diagnóstico é tardio (como pode acontecer nas formas assintomáticas que atingem o colo do útero na mulher) podem surgir complicações graves como aperto da uretra no homem, infertilidade na mulher, úlceras da córnea e problemas cardíacos e neurológicos», avisa a médica Ana Ferrão.
Para além do contágio por via sexual, a gonorreia pode transmitir-se por auto-inoculação (passagem da infecção de um local para outro do corpo feita pelo próprio), ou de uma mãe infectada para o filho, no momento do parto.

CHLAMYDIA
A infecção pela bactéria Chlamydia é uma das doenças de transmissão sexual mais frequente, podendo também ser transmitida a um recém-nascido durante o parto se a grávida se encontra infectada.No homem, a Chlamydia provoca habitualmente uma inflamação da uretra, com corrimento uretral e ardor ao urinar. Na mulher, na maior parte dos casos, a infecção não produz sintomas, podendo, no entanto, ocasionar corrimento ligeiro, sendo que outros sintomas possíveis são o ardor ao urinar e dores na parte inferior da barriga. A infecção pode afectar os órgãos sexuais internos da mulher, sendo uma causa frequente de esterilidade por inflamação das trompas. Não tratada, aumenta também o risco de gravidez ectópica (em que o desenvolvimento do embrião se faz fora do útero) e de parto prematuro.
O diagnóstico pode fazer-se por análises ao sangue. Na mulher, um exame ginecológico anual com realização de colpocitologia contribui para o diagnóstico de infecções não sintomáticas do colo do útero. A infecção cura-se facilmente recorrendo ao tratamento correcto.

HERPES GENITAL
O herpes genital é uma infecção frequente, que atinge os órgãos genitais após o contacto sexual com um indivíduo infectado e que evolui por surtos ou episódios recorrentes. O primeiro episódio de herpes genital causa mal-estar, dor de cabeça, por vezes febre e dores musculares, ardor localizado à região genital e dor a urinar. A erupção típica tem inicialmente a forma de vesículas avermelhadas que causam ardor e que, posteriormente, rebentam formando uma ferida com uma crosta de cor amarela. "Estas lesões, que costumam ser exuberantes no primeiro episódio, levam duas a três semanas a cicatrizar e são acompanhadas de aumento de volume dos gânglios das virilhas", informa a médica de família Ana Ferrão. "Após o primeiro episódio, o vírus herpes, que se mantém em estado latente no organismo, entra periodicamente em actividade causando novos surtos menos prolongados e dolorosos". O surto começa com formigueiro e ardor localizado numa zona dos órgãos genitais, a que se segue o aparecimento de vesículas avermelhadas que ulceram e criam crosta, demorando oito a dez dias a cicatrizar.
As mulheres grávidas com história de herpes genital devem informar o seu médico sobre a doença, para que sejam tomadas as medidas necessárias para que não haja contágio do bebé durante o parto.
Por enquanto, o herpes genital não tem cura. O tratamento que se faz actualmente tem por objectivo reduzir a duração dos surtos e espaçar o seu aparecimento.

VERRUGAS GENITAIS/INFECÇÃO POR HPV
As verrugas genitais, erupções da pele localizadas nos órgãos genitais, são causadas pelo vírus do papiloma humano (HPV). Quando alguém contrai a infecção pelo HPV torna-se portador do vírus por longos períodos ou pelo resto da vida e pode disseminá-lo através do contacto sexual, mesmo sem apresentar sintomas da doença (ou seja, verrugas genitais). Algumas espécies de HPV provocam alterações nas células do colo do útero que são pré-cancerígenas, isto é, com o tempo podem evoluir para cancro do colo do útero.
Actualmente, o Programa Nacional de Vacinação já contempla vacina contra o HPV. Mas, para todas as mulheres, é indispensável a observação ginecológica periódica.


PEDICULOSE PÚBICA
Os piolhos da púbis são parasitas dos pêlos à volta da vulva, do pénis e do ânus. O contágio pode acontecer por contacto sexual ou através da roupa. Para os eliminar, é aconselhável rapar os pêlos da púbis, pois tal torna mais fácil o controlo da doença, que deve ser tratada por um médico especialista.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Menos fadiga a tratar o cancro

Treino de resistência, relaxamento e massagens reduzem a fadiga em doentes oncológicos em tratamento por quimioterapia, revela uma investigação dinamarquesa com 269 participantes.
O estudo decorreu em dois hospitais universitários e incluiu 73 homens e 196 mulheres, entre 20 e 65 anos. Havia 21 tipos de cancro, mas nenhum doente tinha tumor ou metásteses nos ossos. Os pacientes foram divididos em dois grupos: um recebeu os cuidados habituais e o outro, além destes, fez 9 horas semanais de exercício supervisionado por profissionais, durante um mês e meio.
O exercício reduziu a fadiga e melhorou outros aspectos, como a vitalidade, capacidade física e mental. O estado global de saúde e qualidade de vida não sofreram grande alteração.
Os investigadores concluem que o exercício supervisionado é benéfico, como terapia complementar, para doentes com cancro e não acarreta riscos. Mais força muscular e bem-estar emocional são algumas vantagens.

[BRITISH MEDICAL JOURNAL
OUTUBRO DE 2009]

Fruta e legumes contra a depressão

Produtos de charcutaria, fritos industriais e outros alimentos processados, com muito açúcar e gordura, aumentam o risco de depressão, conclui um estudo britânico.
A pesquisa decorreu em Londres e contou com quase 3500 participantes distribuídos por dois grandes padrões alimentares: dieta variada e equilibrada e regime à base de comida industrializada. Na primeira, predominavam a fruta, legumes, peixe e cereais. A segunda era pouco diversificada, baseada em alimentos transformados industrialmente, como fritos, salsichas, enchidos e sobremesas, com elevado teor em açúcares e gordura.
Os participantes que ingeriram mais comida processada têm o risco acrescido de depressão em 58% face aos que seguiram uma alimentação equilibrada e variada.
É mais uma boa razão para preferir uma dieta rica em fruta e legumes e não abusar dos alimentos industrializados!
[BRITISH JOURNAL OF PSYCHIATRY
NOVEMBRO DE 2009]