Do conjunto destes factores, o consumo de tabaco constitui a principal causa de morbilidade e mortalidade evitáveis. Estima-se que nos países industrializados, o hábito tabágico esteja relacionado com cerca de 1/5 da mortalidade total e com cerca de 1/3 das mortes provocadas por tumores malignos. O cancro do pulmão é o mais comum de todos os tumores malignos e a principal causa de morte por cancro, dos fumadores. O risco de desenvolver o cancro do pulmão 20 a 25 vezes superior nos fumadores do que nos não fumadores. Em 98% dos tabagistas são encontradas na mucosa que reveste os brônquios alterações celulares compatíveis com o cancro do pulmão. A probabilidade de se contrair cancro do pulmão diminui quando se pára de fumar e, após 15 anos sem fumar, volta a ser semelhante aos indivíduos que nunca fumaram. No entanto, a melhor forma de evitar não só o cancro do pulmão como outros tipos de cancro e quaisquer maleficios acrescidos, é não fumar, e na génese da sua prevenção está a coragem de nunca experimentar.
O risco de enfarte do miocárdio, embolia pulmonar e tromboflebite em mulheres jovens que usam anticoncepcionais orais (pílula) e fumam chega a ser dez vezes superiores ao das que não fumam e usam este método de controlo da natalidade.
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