A alimentação racional baseia-se em alguns princípios básicos que, respeitados, contribuem para um bom estado geral, físico e psicológico, bem como para um menor custo desta incontornável necessidade humana. Os princípios são:
• Equilíbrio na qualidade e na quantidade
• Variedade
• Exequibilidade
• Número de refeições adequadas e cumprimento de horários
• Compreensão das excepções
O nosso organismo é constituído por um determinado conjunto de elementos químicos que, nas proporções adequadas, promovem o seu bom desenvolvimento, manutenção e aproveitamento de todas as capacidades. É através dos alimentos que recebemos a matéria-prima indispensável: os nutrientes. Como não são todos iguais nem cumprem o mesmo papel, têm denominações diferentes. Assim, temos as proteínas, os glícidos, os lípidos, os minerais, as vitaminas, as fibras e a água.
Princípios a ter em conta:
Equilíbrio na qualidade e na quantidade
Devem consumir-se mais frutas e vegetais, seguidos de cereais, seus derivados e outros produtos hortícolas. Em terceiro lugar vem o leite e seus derivados, depois os ovos, o peixe, os moluscos, os crustáceos, a carne e finalmente o azeite, manteiga, óleo, … o ideal é que cada refeição tenha um representante de casa grupo da roda dos alimentos e na devida proporção.
Variedade
A necessidade de nos alimentarmos é primária: não podemos evitá-la e o melhor é fazermos desta necessidade um prazer. Como não há prazer que resista à monotonia, há que variar o mais possível de alimentos dentro de cada grupo.
Exequibilidade
Como é uma necessidade fundamental, uma grande fatia do orçamento familiar vai para a alimentação. Preferir os alimentos próprios de cada época e da região em que nos encontramos é o melhor modo de diminuir essa despesa.
Número de refeições adequadas e cumprimento dos horários
Era incomportável ingerir todos os alimentos necessários para um dia, logo pela manhã, e não pensar mais nisso. O organismo não está preparado para esta situação e por isso deve distribuir-se ao longo do dia essa quantidade de alimentos. O número de refeições depende do tamanho do dia de cada um. Se se respeitar a máxima que se deve comer de 3h em 3h, aproximadamente, encontraremos o número de refeições que devemos fazer, com um ou outro reajuste em função de outros horários (trabalho, escola, …). Cumprir o mais possível com o horário das refeições permite a regulação biológica do organismo.
Compreensão das excepções
E o natal, a Páscoa, o dia de anos…? Não é por acaso que estes acontecimentos se realizam uma vez por ano, sendo excepções e não a regra. Nestas excepções podemos permitir-nos o consumo de alimentos menos próprios não perdendo a noção do razoável.
Confeccionar os alimentos de modo saudável, preferindo os cozidos, os grelhados e as caldeiradas aos fritos e assados; temperar mais à base de ervas aromáticas e menos de sal; não acrescentar gorduras aos alimentos que naturalmente já a têm e aproveitarmo-nos dela para os confeccionar; não deixar nunca de tomar um bom pequeno-almoço; comermos descansadamente e em locais agradáveis e sossegados; não consumirmos mais alimentos do que necessitamos, em função da nossa idade, sexo e actividade são também aspectos a ter em conta numa alimentação racional.
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