O marcado carácter social do álcool e a grande aceitação de que goza permitem catalogar como normais padrões de consumo que, na realidade, são claramente exagerados. Poucos minutos depois da ingestão do álcool, e no decorrer da digestão, este não experimenta nenhuma transformação e atravessa a mucosa intestinal, passando directamente para a corrente sanguínea, onde pode manter-se várias horas, e a partir da qual exerce a sua acção sobre diversos órgãos do corpo. O álcool actua bloqueando o funcionamento do sistema cerebral responsável pelo controlo das inibições, fazendo com que o individuo se sinta eufórico, alegre e com uma falsa segurança em si mesmo que o poderá levar, em determinadas ocasiões, à adopção de comportamentos de risco.A seguir à ingestão de uma bebida alcoólica, o sangue e, por conseguinte, quase todos os órgãos são mais ou menos impregnados de álcool. Esta impregnação pode ser medida pela alcoolemia, isto é, o número de gramas de álcool por litro no sangue.
Em jejum, a absorção de álcool é rápida e a alcoolemia atinge rapidamente um valor elevado. Bebido com a refeição, o álcool mistura-se com os alimentos, sendo absorvido mais lentamente, e a alcoolemia é mais baixa. Bebido em jejum (por exemplo, um aperitivo), o álcool é mais nocivo do que quando acompanhada uma refeição.
O alcoolismo agudo ou embriaguez é consequência do consumo ocasional de grande quantidade de bebidas alcoólicas. O alcoolismo resulta do abuso de bebidas alcoólicas, que podem ser bebidas fermentadas, como o vinho, a cerveja, a cidra, etc., ou bebidas destiladas, como a aguardente, os licores, os aperitivos, etc.
O alcoolismo é uma verdadeira doença, caracterizada pela dependência do indivíduo relativamente ao álcool. Começa por um consumo “normal” de álcool mas, pouco a pouco, por razões psicológicas ou sociais (condições de trabalho, “código de boas maneiras” a respeitar, falta de vontade, facilidade em adquirir bebidas alcoólicas, integração no grupo, etc.), o álcool torna-se uma verdadeira droga. O bebedor torna-se “escravo” da bebida.
O consumo habitual na mulher grávida pode dar lugar ao chamado síndrome alcoólica-fetal, caracterizado por malformações no feto e baixo coeficiente intelectual. O álcool aumenta o risco de acidentes e problemas sociais, sendo este aumento directamente proporcional ao seu consumo.
Olá queridos alunos,
ResponderEliminargostei de conhecer o vosso blog...já está nos meus favoritos.
Continuação de bom trabalho.
Prof.M.LourdesCosta