sábado, 28 de novembro de 2009

Portugal com delegação do Observatório Europeu sobre Violência contra Mulheres




Portugal vai ter a partir de hoje uma delegação do Observatório sobre Violência Contra as Mulheres do Lobby Europeu das Mulheres (LEM) que terá como missão principal alertar para as várias formas de violência de género.
O ramo nacional do Observatório sobre Violência Contra as Mulheres do LEM, estrutura que em Portugal vai ser coordenada pela Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres e pela Associação de Mulheres Contra a Violência, vai ser lançado hoje em Lisboa.
Com mais de 2500 organizações, o Lobby Europeu das Mulheres (LEM) é a maior organização não-governamental (ONG) da União Europeia, sendo a sua área de intervenção é a luta contra a violência sobre as mulheres e o acompanhamento das políticas ao nível europeu.
A presidente da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres, Sofia Fernandes, disse que o LEM tem um observatório, mas a prioridade neste momento é "a criação de antenas em cada um dos países".
Depois de terem sido criadas "antenas" na Irlanda, Dinamarca, Suécia e França, é agora a vez de Portugal ter um ramo do Observatório sobre Violência Contra as Mulheres.
O observatório em Portugal pretende "consciencializar e tornar visível que a violência sobre as mulheres é uma questão transversal à sociedade e que há diferentes tipos de violência", adiantou Sofia Fernandes.

Outras formas de violência contra a mulher
"A violência de género não se restringe à violência doméstica, é muito mais abrangente. Engloba questões como a prostituição, tráfico, casamento forçado, crimes de honra, mutilação genital feminina, assédio no trabalho e violação", sublinhou.
A presidente da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres afirmou que o observatório em Portugal quer "identificar as questões emergentes na área da violência contra as mulheres" e "tornar mais visível" esta matéria.
Lutar por "melhores políticas de apoio às vítimas da violência masculina" e a certificação dos profissionais que trabalham nos serviços de apoio são outras das prioridades do ramo nacional do observatório.
Segundo a presidente da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres, 45% das mulheres da União Europeia já foram vítimas de qualquer tipo de violência.
Criado em 2004, o Observatório sobre Violência Contra as Mulheres tem sede em Bruxelas.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Banco Alimentar: fim-de-semana de recolha por todo o país


Os Bancos Alimentares Contra a Fome apelam mais uma vez à "solidariedade mais do que nunca necessária" em tempo de crise, para uma nova campanha de recolha de alimentos no próximo fim-de-semana (28 e 29 de Novembro).
A iniciativa deve envolver 27 mil pessoas na causa e quer "fazer face a um crescente número de pedidos de apoio que tem vindo a chegar aos Bancos Alimentares contra a Fome", explica a instituição.
De Janeiro a Junho, o Banco Alimentar contribuiu para a alimentação de mais de 267 mil pessoas, "com comprovadas necessidades", através de 1650 instituições de solidariedade social.
A campanha deste fim-de-semana decorre nos moldes tradicionais: nos estabelecimentos comerciais das zonas de Lisboa, Porto, Coimbra, Évora e Beja, Aveiro, Abrantes, São Miguel (Açores), Setúbal, Cova da Beira, Leiria, Fátima, Oeste, Algarve, Portalegre e Braga.
Voluntários devidamente identificados vão convidar os portugueses a associarem-se a esta campanha e a destinarem as suas dádivas ao Banco Alimentar da respectiva região, aceitando um saco do Banco Alimentar e nele colocando bens alimentares não perecíveis, tais como leite, atum, conservas, azeite, açúcar, farinha, bolachas, massas, óleo, etc..
O produto da campanha, ainda com recurso ao voluntariado, será distribuído de imediato localmente a pessoas com carências e acompanhadas ao longo do ano por voluntários visitadores.

Em simultâneo, decorre até dia 6 de Dezembro a campanha "Ajuda Vale", em todas as lojas das cadeias Dia/Minipreço, El Corte Inglês, Jumbo/Pão de Açúcar, Lidl, Modelo/Continente, Pingo Doce e Feira Nova.
Nesses estabelecimentos serão disponibilizados vales de seis produtos considerados básicos à alimentação. Cada cupão representa uma unidade do produto.

Vamos ajudar!

Estudo associa consumo de peixe a um menor risco de demência

Comer peixe regularmente pode ser uma boa forma de reduzir os riscos de desenvolver demência na velhice, segundo um estudo britânico.
Os autores, do King's College London, acreditam que o grande responsável por essa relação é o ómega 3, ácido gordo presente em alguns peixes, como o salmão.
Os investigadores avaliaram quase 15 mil pessoas com mais de 65 anos no Peru, México, China, Índia, Cuba, República Dominicana e Venezuela. E, em todos os países, com excepção da Índia, foi observado uma relação inversa entre o consumo de peixes e a prevalência de demência.
“Os nossos resultados estendem as descobertas sobre as associações do consumo de peixe com o risco de demência para populações de países em vias de desenvolvimento, e são consistentes com os dados mecanicistas sobre as acções protectoras dos ácidos gordos ómega 3 de cadeias longas, comummente encontrado em peixes”, explica o investigador Emiliano Albanese.

20 minutos de exercícios garantem 12 horas de bem-estar


Investigadores norte-americanos dizem que a endorfina, hormona neurotransmissora de bem-estar, continua a agir por cerca de 12 horas após a prática de exercício.
Essas substâncias químicas conduzem impulsos eléctricos aos neurónios, proporcionando uma sensação de conforto contínua e não apenas temporária, como se acreditava até então.
Foram observados 48 voluntários, que se dividiram em dois grupos: metade praticou exercícios físicos durante os testes e o restante permaneceu sedentário. Antes de iniciarem os testes, os participantes responderam a questionários sobre sua disposição mental e seus hábitos alimentares.
Em seguida, os integrantes do grupo da actividade física pedalaram por 20 minutos em intensidade moderada por 10 dias consecutivos para testar o humor e a disposição do grupo em relação às características apresentadas pelos pacientes sedentários. Embora os níveis de endorfina tenham caído rapidamente na circulação, o seu tempo de actuação na massa cinzenta é suficiente para anular o stress e o cansaço por um tempo muito maior, o que pode ser a resposta para o tratamento de doenças como a depressão.